Durante a Cúpula de Líderes do BRICS 2025, realizada no Rio de Janeiro entre os dias 4 e 7 de julho, as Forças Armadas conduziram com êxito uma ampla operação de segurança coordenada pelo Comando Operacional Conjunto Redentor, sob supervisão do Ministério da Defesa. A ação integrou efetivos da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB), e garantiu um ambiente seguro e estável para as 35 delegações internacionais participantes, além da população local.

Cerca de 21 mil militares foram empregados na operação, dos quais 17 mil eram do Exército, dois mil da Marinha e dois mil da FAB. As ações se estenderam por pontos estratégicos da capital fluminense, com patrulhamento, controle de acessos, varreduras técnicas e proteção de infraestruturas críticas.

Entre as unidades participantes, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), sediado em São José dos Campos (SP), atuou de forma destacada por meio de seu Grupo de Segurança e Defesa de São josé dos Campos (GSD-SJ), contribuindo com um efetivo de nove militares capacitados, sob o comando do Tenente Vitor Bertollo de Carvalho. Compuseram a equipe: 2º Sargento Diogo da Silva Sandim; Cabo Daniel Reis Santana da Silva; Soldado de 1ª Classe Daniel Homero Ribeiro Siqueira; Soldado de 1ª Classe Johnny Cristian da Silva Carmo; Soldado de 2ª Classe Gilson Moreira Cardoso Júnior; Soldado de 2ª Classe Kauã Castro da Silva; Soldado de 2ª Classe Pablo Henrique Monteiro Barbosa e Soldado de 2ª Classe Rafael Rodrigues Almeida.

A missão desempenhada pelo efetivo do GSD-SJ foi de segurança da área designada para o BRICS, com foco especial na proteção de ativos estratégicos da defesa aérea brasileira, como os radares M60 SABER e as unidades de artilharia antiaérea RBS 70 e Igla-S. Essas unidades de tiro antiaéreo foram conduzidas pelas três Forças Armadas, atuando de forma integrada para garantir a segurança do espaço aéreo durante todo o evento. 

Além disso, os militares do DCTA participaram ativamente das escoltas desses meios sensíveis em diversos deslocamentos pelo território do Rio de Janeiro, assegurando sua integridade e funcionamento contínuo durante a operação.

O GSD-SJ trabalhou em estreita coordenação com efetivos da Base Aérea do Galeão, Base Aérea dos Afonsos, Base Aérea de Santa Cruz e Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP). Essa integração interunidades reforçou o esforço conjunto da FAB no cumprimento da missão e proporcionou sinergia nas ações de segurança e vigilância em múltiplos pontos críticos da operação.

Essas atividades exigiram elevado grau de preparo técnico, discrição e coordenação com outros órgãos de segurança, reforçando o papel do GSD-SJ como uma força de apoio essencial dentro da estrutura da FAB em operações conjuntas de grande porte.

A atuação do DCTA, por meio do GSD-SJ, reforça o compromisso institucional com a segurança nacional e o sucesso das operações coordenadas pela FAB. A integração entre as Forças Armadas e os diversos órgãos públicos garantiu a realização segura e eficiente da cúpula, projetando a imagem do Brasil como anfitrião capaz e preparado para eventos internacionais de alta complexidade.

Fonte: : GSD-SJ, por Ten Morales e Ten Bertollo
Foto: GSD-SJ, GSD-AF e 2T SED Bertollo