O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) realizou, no dia 12 de novembro de 2025, o I Workshop de Gestão do Conhecimento (GC), com o tema “Desafios e Oportunidades nas Organizações”.
Promovido pela Coordenadoria de Gestão do Conhecimento (CGC), subordinada à Vice-Direção do DCTA, o evento reuniu representantes de diversas Organizações Militares (OM), especialmente das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT/OM) da Força Aérea Brasileira (FAB), além de especialistas de grandes organizações nacionais, com o objetivo de fortalecer a cultura de GC e promover a troca de experiências sobre práticas inovadoras de gestão do conhecimento.
A cerimônia de abertura contou com palavras do Vice-Diretor do DCTA, Major-Brigadeiro Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, que ressaltou a importância de iniciativas como esta para o fortalecimento da gestão estratégica e para o desenvolvimento científico e tecnológico do Departamento.
Durante o evento, o Chefe da Coordenadoria de Gestão do Conhecimento (CGC), Coronel Soracli de Oliveira Silva, destacou o papel da Coordenadoria como elo entre as atividades de pesquisa, inovação e gestão do capital intelectual das organizações, reforçando o compromisso do DCTA em estruturar processos, indicadores e políticas voltadas ao compartilhamento e à proteção do conhecimento.
O Workshop contou com palestras de representantes de importantes instituições nacionais, como EMBRAER, Exército Brasileiro (EB), VALE e PETROBRAS, que apresentaram suas experiências e boas práticas em Gestão do Conhecimento, bem como os principais desafios e oportunidades enfrentados em seus respectivos contextos organizacionais.
Entre os temas debatidos, destacaram-se as estruturas de governança, os papéis e responsabilidades na GC, as métricas de desempenho e as estratégias de disseminação e retenção do conhecimento. O encontro proporcionou um ambiente de diálogo e aprendizado coletivo, reforçando o compromisso do DCTA com a consolidação da Gestão do Conhecimento como prática estratégica para a inovação e a excelência institucional.
Ao final, a CGC reafirmou seu compromisso em dar continuidade aos trabalhos, apoiando as ICT e demais OM na implementação da Gestão do Conhecimento, por meio de orientações, diretrizes e acompanhamento das iniciativas em curso.
O I Workshop de Gestão do Conhecimento do DCTA marca o início de um novo ciclo de fortalecimento da GC no âmbito do Departamento, em consonância com as diretrizes estratégicas da Força Aérea Brasileira (FAB) para o desenvolvimento científico, tecnológico e organizacional do país.
Fonte: DCTA, por Ten Maralyza Pinheiro
Fotos: ITA
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Instituição explica como inteligência, controle de acesso, monitoramento de voo e ações integradas de múltiplas instituições asseguram a segurança total da missão
A segurança para o lançamento do foguete HANBIT-Nano, da empresa sul-coreana Innospace, é o eixo central da Operação Spaceward, em Alcântara (MA). Nesta semana, que antecede o primeiro lançamento comercial a partir do território nacional, foram reforçados os protocolos que asseguram a proteção total das pessoas, das instalações e do próprio veículo durante cada fase da missão. A iniciativa, coordenada pela Força Aérea Brasileira (FAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), simboliza a entrada definitiva do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais e abre novas alternativas para geração de renda e investimentos no segmento espacial.
Por se tratar do voo inaugural do foguete, todas as etapas seguem padrões ampliados de controle, monitoramento e mitigação de riscos. “Nosso compromisso é manter cada fase da operação dentro dos limites de risco estabelecidos pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). A FAB oferece à Innospace uma estrutura robusta, que inclui inteligência, prevenção de acidentes e monitoramento integral do comportamento do foguete em voo. Tudo é acompanhado em tempo real, de forma técnica e coordenada”, explica o responsável pela Assessoria de Segurança Operacional da Operação Spaceward, Capitão Engenheiro Eduardo Lopes Pinho.
Riscos mapeados
A segurança no CLA é estruturada em três eixos complementares: segurança orgânica, de superfície e de voo. Cada eixo atua em fases distintas da operação, mas de forma integrada, compondo uma malha de proteção contínua que garante o controle de todas as etapas do lançamento.
Na segurança orgânica, o foco está no controle de acesso às áreas sensíveis, na vigilância das instalações e na atuação de inteligência. Essa camada é responsável por impedir a presença de pessoas não autorizadas em zonas críticas e assegurar que materiais estratégicos sejam manipulados dentro dos padrões estabelecidos. Já a segurança de superfície cobre todas as atividades realizadas em solo, desde a preparação do veículo até o manuseio de combustíveis, ferramentas e equipamentos energéticos. É nessa etapa, inclusive, que bombeiros, equipes médicas, engenheiros e técnicos trabalham lado a lado na prevenção de acidentes, no atendimento a emergências e na fiscalização das normas de segurança. 
A segurança de voo é a atividade que necessita maior concentração durante o lançamento, quando ocorre o monitoramento em tempo real do foguete, desde o acionamento do motor até o fim da trajetória. Qualquer desvio do corredor de voo é identificado imediatamente, permitindo o acionamento dos sistemas de interrupção da missão quando necessário, garantindo a integridade das equipes e das áreas sob risco.
Para o lançamento inaugural do HANBIT-Nano, no próximo dia 22, o foguete será operado sob protocolos de segurança equivalentes aos padrões internacionais. No CLA, todas as áreas trabalham com redundância, checagens cruzadas e monitoramento contínuo para garantir a confiabilidade da missão. “Um veículo que voa pela primeira vez traz incertezas naturais, e isso é previsto nos nossos sistemas. A prioridade é garantir que, caso ocorra alguma anomalia, o evento seja contido com rapidez e sem risco para as pessoas ou para as áreas externas”, afirma o Capitão Pinho.
Apesar da alta complexidade das atividades espaciais, o CLA mantém um controle preciso e contínuo de todos os parâmetros operacionais. Os sistemas são projetados com margens amplas de segurança e redundância total nas áreas críticas, assegurando que cada etapa ocorra dentro dos mais altos padrões de confiabilidade. “A atividade espacial envolve risco, mas risco administrado, acompanhado e mantido dentro de limites aceitáveis. O essencial é que, se houver falha, ela seja contida e nunca se transforme em perigo para a população”, reforça o Capitão Pinho.
O que fazer em caso de anomalia
Diante da identificação de qualquer comportamento fora dos parâmetros de voo planejados, é executada uma sequência operacional predefinida, que envolve a detecção da anomalia, a avaliação imediata e o eventual acionamento do Sistema de Terminação de Voo (FTS), responsável por encerrar a missão com segurança. Posteriormente, equipes técnicas realizam o isolamento da área e conduzem a coleta e análise dos dados para subsidiar as investigações. A FAB coordena a governança da segurança e fornece toda a infraestrutura operacional. A responsabilidade técnica pelo desempenho do foguete é da Innospace, conforme estabelecido nas normas da AEB para lançamentos comerciais.
Havendo necessidade de interromper o voo, a equipe de segurança mantém total controle do veículo, mesmo diante de uma falha. A FAB aciona um comando remoto que desativa instantaneamente a propulsão do foguete, impedindo que ele continue sua trajetória. “A estrutura do veículo é propositalmente rompida para que o combustível remanescente seja consumido de forma controlada. Sem força motriz e sem capacidade de continuar voando, o foguete perde sustentação e desce rumo ao mar, exatamente dentro de uma área previamente delimitada, planejada para não oferecer qualquer risco à população, às equipes envolvidas ou às instalações da FAB”, explica o Coordenador-Geral da Operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo. 
O Oficial salienta, ainda, que durante a fase de planejamento da operação, a trajetória do veículo e seus possíveis modos de falha foram amplamente discutidos ao longo de cerca de dois anos entre a equipe da Segurança de Voo da FAB e a empresa. “Desse processo resultaram regras bem definidas de análise, que oferecem base sólida para decidir quando os comandos de terminação de voo devem ser enviados em caso de anomalias.”, complementa.
Atuação conjunta com outras instituições
A operação envolve uma rede de cooperação entre diferentes instituições. Nesse cenário, a FAB atua também com o envolvimento de outras organizações militares, a exemplo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), emitindo Aviso aos Aeronavegantes, conhecido como NOTAM, referente ao fechamento ou à restrição de determinada porção do espaço aéreo. O documento mais recente, emitido na terça-feira (11/11), estabelece que o espaço aéreo sobre uma área do CLA ficará fechado das 12h às 23h59, no período que vai de 17 de novembro a 2 de dezembro. Além disso, equipes de bombeiros militares, médicos, especialistas em materiais perigosos e profissionais do CLA permanecem em prontidão em todas as fases, desde a preparação do veículo até o pós-lançamento.
A operação conta, ainda, com a atuação da Marinha do Brasil (MB), que emite avisos para restringir temporariamente a navegação marítima na área de risco durante lançamentos aeroespaciais com possibilidade de queda de estágios ou fragmentos no mar. Os comunicados podem ser: Aviso aos Navegantes (AvNav), divulgado antecipadamente nos sistemas náuticos, informando a área a ser evitada; e Aviso-Rádio Náutico e Busca e Salvamento (SAR), transmitido por rádio para alertar embarcações próximas durante a atividade. Essas medidas visam a reduzir o risco de impacto e proteger a vida humana no mar durante o lançamento. No caso, este tipo de medida deve ser realizada em breve.
Existem diversos outros entes. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) acompanha os aspectos ambientais durante todo o processo. A Defesa Civil atua nos cenários de contingência. A AEB supervisiona o cumprimento das normas regulatórias. A Agência Aeroespacial da Coreia do Sul - KASA (do inglês Korea AeroSpace Administration), acompanha os aspectos técnicos relacionados ao veículo. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) atua no monitoramento do espectro eletromagnético para evitar interferências e detectar drones não autorizados.
Todos operam em sinergia no dia do lançamento, seguindo protocolos e mapas de risco previamente alinhados.
Operação Spaceward
A Spaceward é resultado do edital de chamamento público lançado pela AEB em 2020. A Innospace assinou contrato com o Comando da Aeronáutica em 2022. O HANBIT-Nano, que levará cinco satélites e três experimentos, será o primeiro foguete comercial lançado a partir do território brasileiro.
Saiba mais
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Revisão: Coronel Ribeiro
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A Força Aérea Brasileira (FAB) concluiu com sucesso a Operação Samaúma, campanha de ensaios em voo coordenada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) — órgão responsável pelo desenvolvimento científico, tecnológico e industrial do Comando da Aeronáutica — junto às empresas Embraer e SAAB. Realizada nas instalações da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), nos meses de outubro e novembro, a Operação teve como objetivo certificar o reabastecimento em voo (REVO) entre as aeronaves F-39 Gripen e KC-390 Millennium.
A Operação Samaúma representa um marco para o poder aéreo e para a Base Industrial de Defesa (BID), ao consolidar a autonomia tecnológica do Brasil em uma das capacidades mais estratégicas da aviação de combate moderna.
Ampliação da capacidade operacional da FAB
O reabastecimento em voo é uma capacidade fundamental para o cumprimento da missão da FAB. Isso permite que as aeronaves de caça permaneçam em operação por longos períodos, ampliando significativamente o alcance e o tempo de permanência sobre áreas de interesse (time on station).
Com o suporte da aeronave KC-390 Millennium, o Gripen pode, com apenas um reabastecimento, alcançar em poucas horas qualquer ponto do território brasileiro, incluindo regiões fronteiriças distantes, a cerca de 3.000 quilômetros de Anápolis (GO), onde se localiza a Base Aérea de Anápolis (BAAN), sede dos Gripens. Essa capacidade de responder prontamente a qualquer ameaça que cruze as fronteiras do Brasil assegura o cumprimento da missão da FAB de manter a soberania do espaço aéreo nacional.
Em outro cenário, em uma Patrulha Aérea de Combate, com o REVO, as aeronaves Gripen podem orbitar uma área por tempo prolongado, realizando sucessivos reabastecimentos no KC-390, posicionado à retaguarda. Essa tática é fundamental em diversas situações, inclusive em Missões Aéreas Compostas (COMAO, Composite Air Operations), nas quais o Gripen atua protegendo aeronaves amigas que realizam missões simultâneas em áreas próximas, como reconhecimentos, ataques ao solo, lançamento de paraquedistas e infiltrações de tropa, por exemplo.
Durante a Operação Samaúma, foram ensaiadas diferentes configurações de reabastecimento, incluindo o Gripen equipado com mísseis, bombas e tanques externos. Cada perfil foi avaliado em diversas altitudes e velocidades, a fim de verificar o comportamento da aeronave e a estabilidade dos sistemas. Os resultados confirmaram a segurança e a eficiência das operações, validando os procedimentos para emprego em missões reais.
A importância da campanha e certificação
A certificação de produtos aeronáuticos é essencial para garantir a segurança, a confiabilidade e a conformidade com normas internacionais de aviação, comprovando que os sistemas, componentes e procedimentos atendem a requisitos rigorosos de projeto, fabricação, manutenção e operação, minimizando riscos de falhas. No caso específico do reabastecimento em voo, envolvendo um par de aeronaves — o reabastecedor (tanker) e o recebedor (receiver) —, a certificação é ainda mais crítica devido à complexidade da operação em proximidade extrema, velocidades compatíveis e transferência de combustível sob pressão, exigindo integração perfeita entre sistemas, controles de voo automatizados, sensores de posição, válvulas de segurança e procedimentos de emergência. Qualquer incompatibilidade ou falha pode resultar em colisão, vazamento de combustível ou perda de controle, justificando testes extensivos de compatibilidade, estresse estrutural e desempenho em envelope de voo para obter a certificação que autorize a operação conjunta.
Pela primeira vez, o F-39E Gripen foi testado nesse tipo de atividade. Por isso, além da certificação do par, um dos objetivos da Operação Samaúma foi a qualificação dessa aeronave como recebedora de combustível em voo. A qualificação da aeronave de caça como recebedora de combustível precede a certificação do par (tanker-receiver), pois valida, de forma isolada, a capacidade do receptor de manter estabilidade, controle e integridade estrutural durante a aproximação, o contato e a transferência de combustível sob diferentes cargas aerodinâmicas e vibrações. A qualificação como recebedora é um passo fundamental para a futura certificação do Gripen com outras aeronaves reabastecedoras, considerando que cada reabastecedor diferente demanda uma certificação específica do par. No caso do Gripen, os dados gerados na Operação Samaúma serão analisados pelo Swedish Military Aviation Authority (SE-MAA), autoridade responsável pela qualificação dessa funcionalidade, na Suécia.
O KC-390 já possui a qualificação como reabastecedor e como recebedor de combustível, além da certificação de par com as aeronaves F-5, A-1 e os próprios KC-390, operados pela FAB. Essa capacidade de reabastecer os principais vetores da Força Aérea Brasileira é preconizada no contrato de desenvolvimento da aeronave e aumenta sua atratividade no mercado internacional.
De acordo com o DCTA, a campanha simboliza um momento histórico para a Força Aérea e para o setor aeroespacial nacional. “A Operação Samaúma representa um marco para o desenvolvimento da tecnologia aeroespacial brasileira. Ela simboliza a convergência de dois projetos de grande relevância: o Gripen, desenvolvido em parceria com a indústria nacional, e o KC-390, concebido e validado integralmente pela Embraer. A sinergia entre essas duas plataformas, somada à atuação conjunta da SAAB, da Embraer e da Força Aérea Brasileira, demonstra um avanço significativo no fortalecimento da nossa capacidade industrial e operacional. Esta campanha coroa um ciclo de desenvolvimento tecnológico, evidenciando o resultado de esforços integrados em prol da soberania e da inovação do país”, destacou o Coordenador-Geral da Operação, por parte da FAB, Coronel Aviador George Luiz Guedes de Oliveira.
Ensaios em Voo
Em campanhas de certificação como a Operação Samaúma, faz-se necessária a atuação de Pilotos e Engenheiros de ensaios em voo. A atividade de ensaios em voo consiste na execução controlada e monitorada de testes reais em ambiente operacional, com aeronaves em voo, para validar o desempenho, a segurança e a compatibilidade dos sistemas. No Brasil, esses Pilotos e Engenheiros especializados são formados no Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), organização militar da FAB subordinada ao DCTA. Poucos países do mundo têm a capacidade de formar esse tipo de profissional, sendo que o Brasil é referência no assunto, com capacidade de formar tanto militares quanto civis.
Uma vez que o Gripen esteja qualificado como recebedor pela autoridade sueca, os dados coletados durante os ensaios em voo são analisados pelas empresas fabricantes e entregues ao Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), que também é uma organização militar da FAB subordinada ao DCTA. O IFI, enquanto autoridade de certificação militar nacional, certifica o par KC-390 e Gripen na atividade de reabastecimento em voo; essa certificação é reconhecida por toda comunidade internacional.
O nome da Operação faz referência à Samaúma, árvore símbolo da Amazônia, reconhecida por sua imponência e raízes profundas como uma metáfora da solidez e da integração entre as equipes envolvidas, refletindo a robustez dos projetos estratégicos conduzidos pela FAB.
Planejamento e sinergia
A Operação Samaúma envolveu cerca de 40 militares e foi resultado de um trabalho conjunto entre o DCTA, IPEV, IFI, Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA SP) e a Base Aérea de Anápolis (BAAN), além das equipes da Embraer e da SAAB.
A campanha foi marcada por planejamento rigoroso, integração entre equipes multinacionais e execução precisa das missões em diferentes condições de voo. O resultado confirmou o sucesso de mais uma etapa dos projetos estratégicos da Força Aérea Brasileira, evidenciando a eficiência das aeronaves e a evolução dos programas em desenvolvimento.
Nas atividades técnicas, atuaram pilotos e engenheiros de ensaios em voo da FAB, SAAB e Embraer, com aeronaves F-39 já recebidas pela FAB e protótipos do Gripen e do KC-390, pertencentes às empresas. A coordenação harmônica entre as partes nessa complexa tarefa culminou no atingimento dos objetivos comuns de forma eficiente.
“Conduzir os ensaios em voo de uma certificação como essa é uma experiência de grande relevância para qualquer piloto da Força Aérea Brasileira. Uma campanha de ensaios em voo representa um ambiente complexo e desafiador. Para um profissional da área técnica, como eu, participar de uma operação dessa natureza é repleto de aprendizados, especialmente pela interação com duas fabricantes de grande porte e renome internacional, como a SAAB e a Embraer”, destacou o Piloto de ensaio da Força Aérea Brasileira, Tenente-Coronel Aviador David Escosteguy.
“Como piloto de teste, tive a oportunidade de embarcar em um protótipo e realizar os primeiros voos de um tipo específico de missão dessa aeronave, ainda em processo de certificação. Do ponto de vista profissional, essa experiência é extremamente gratificante. A complexidade envolvida em uma campanha de ensaios em voo intensifica os desafios, mas também torna a superação deles ainda mais recompensadora. Para um piloto de teste, considero essa experiência o ápice da carreira — uma verdadeira realização profissional, que permite explorar os limites de uma aeronave que, em breve, será entregue ao seu operador em Anápolis”, destacou ainda o piloto.
O Gerente da campanha de ensaios em voo da SAAB, Johan Kaliff, também destacou a importância da cooperação entre as equipes envolvidas. “A operação teve início há algum tempo e, ao longo de aproximadamente um ano e meio, mantivemos uma intensa interação com a Força Aérea Brasileira e com a Embraer. No começo, precisávamos conhecer melhor uns aos outros e compreender como cada equipe conduzia suas tarefas. Mas, assim que as atividades começaram a fluir, o trabalho conjunto evoluiu de forma muito positiva”, disse.
“Realizamos diversas reuniões de coordenação e encontros técnicos entre as organizações de ensaios em voo, o que permitiu uma integração sólida entre todos os participantes. Também tivemos uma interação constante com os representantes da Força Aérea Brasileira em Linköping [na Suécia], o que contribuiu para fortalecer a parceria e o alinhamento entre as equipes. De maneira geral, considero que a cooperação foi muito produtiva e bem-sucedida, refletindo o espírito de colaboração e confiança que marcou toda a campanha”, concluiu Johan.
Avanço tecnológico e fortalecimento da indústria nacional
A certificação do reabastecimento em voo entre o Gripen e o KC-390 reforça o papel da indústria aeronáutica brasileira como referência em inovação e integração tecnológica.
O KC-390 Millennium, desenvolvido pela Embraer, já é um sucesso de exportação e se torna ainda mais competitivo no mercado internacional. Essa ampliação de capacidade operacional consolida o avião como uma das plataformas multimissão mais versáteis e modernas do mundo.
O Engenheiro de ensaios em voo da Embraer, Rafael Testi falou sobre o impacto da certificação para a Embraer e para a indústria nacional. “A certificação do reabastecimento em voo entre o KC-390 e o Gripen traz impactos significativos para a Embraer e para a indústria aeronáutica nacional. Essa conquista eleva a operacionalidade da Força Aérea Brasileira, fortalecendo a capacidade de defesa do espaço aéreo nacional. Especificamente, a certificação demonstra a interoperabilidade entre as aeronaves, um fator crucial para operações conjuntas e para a integração com outras plataformas de nova geração. Além disso, o KC-390, um produto genuinamente brasileiro, consolida-se como um avião de reabastecimento em voo de alta tecnologia, posicionado na vanguarda do mercado global. Essa capacidade tecnológica avançada, tanto na função de tanque quanto de receptor, coloca o Brasil em um patamar de destaque na indústria aeronáutica mundial”, concluiu.
O Gripen, que também está sendo fabricado no Brasil com a participação direta da Embraer e sob transferência de tecnologia da SAAB, se beneficiou com a campanha. A qualificação da aeronave como recebedora de combustível em voo fortalece sua atratividade internacional e reafirma a capacidade do país de conduzir programas aeronáuticos de alta complexidade, com independência técnica e excelência operacional.
O sucesso da Operação Samaúma coloca o Brasil entre os países que dominam todas as etapas de desenvolvimento, ensaio e certificação de sistemas de defesa. O resultado revela o avanço da capacidade industrial e a consolidação da autonomia tecnológica do país, fatores que fortalecem a Base Industrial de Defesa nacional.
Importância do IPEV e do IFI
A Operação Samaúma consolidou o protagonismo do DCTA e de suas organizações subordinadas no fortalecimento da capacidade tecnológica e operacional da FAB.
O IPEV atuou na coordenação técnica da campanha, reunindo pilotos e engenheiros de ensaio especializados na execução dos testes e na análise do desempenho das aeronaves. A atuação do Instituto reforça sua missão de realizar ensaios experimentais que asseguram a performance, a segurança e a confiabilidade dos sistemas aeronáuticos empregados pela Força. O domínio dessa capacidade exige elevado grau de conhecimento técnico-científico em áreas como aerodinâmica, controle de voo, sistemas de combustível, interface homem-máquina e segurança operacional, consolidando o IPEV como elo entre o conhecimento científico e a aplicação prática na aviação militar e civil.
A atuação sinérgica dos pilotos e engenheiros de ensaio do IPEV junto à Embraer e SAAB contribuiu com a eficiência da campanha, destacando a importância de deter esse conhecimento na FAB. Nas interações entre esses profissionais foi possível otimizar o consumo de horas de voo adequando a quantidade de contatos de transferência de combustível de forma a assegurar o atingimento dos objetivos de todas as partes envolvidas.
“O IPEV contribuiu tecnicamente para a certificação do F-39 Gripen e do KC-390 Millennium, planejando e executando voos na campanha de forma integrada aos ensaios conduzidos pela SAAB. Nosso objetivo foi garantir um produto certificado de alta qualidade, com eficiência de tempo e custo, resultado da expertise conjunta da FAB, Embraer e SAAB. O processo de certificação do F-39 está sendo conduzido pelo IPEV em parceria com o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial, órgão certificador nacional”, explicou o Vice-Diretor do Instituto, Coronel Aviador Cristiano de Oliveira Peres.
O IFI, por sua vez, é a autoridade certificadora militar do Brasil e foi responsável por assegurar o cumprimento dos requisitos técnicos, normativos e de aeronavegabilidade durante a campanha. A instituição conduz os processos de certificação, qualificação e acompanhamento industrial de produtos aeronáuticos e de defesa, garantindo que as soluções nacionais atendam aos mais altos padrões internacionais de qualidade e segurança. Com reconhecimento internacional, as certificações conduzidas pelo IFI são instrumentos estratégicos que garantem à FAB e à Base Industrial de Defesa produtos confiáveis, eficazes e alinhados às melhores práticas da engenharia aeronáutica mundial.
“O papel do IFI foi atuar em conjunto com o IPEV, a Embraer e a SAAB para definir a estratégia de certificação da aeronave abastecedora KC-390 (tanker), da aeronave recebedora F-39E Gripen (receiver) e da própria operação de reabastecimento em voo entre ambas. O processo permite ao país dominar integralmente os ciclos de desenvolvimento, avaliação e certificação de produtos de defesa, ampliando a autonomia e o alcance dos vetores estratégicos”, destacou o Chefe da Divisão de Certificação de Produtos Aeroespaciais do IFI, Tenente-Coronel Engenheiro Alexandre Luiz Reder Furtado.
As ações conjuntas dessas instituições, em parceria com a Embraer, a SAAB e a FAB, demonstraram a importância da integração entre o Estado e a indústria nacional, uma cooperação que resulta em ganhos diretos para o desenvolvimento tecnológico, social e para a independência operacional do país.
Vídeo: Sargento Neris / CECOMSAER
Fotos: Sargento Neris / CECOMSAER e EMBRAER
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O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) realizou no dia 12 de novembro de 2025, o Concerto da Banda de Música do DCTA, em homenagem ao “Retorno dos Heróis - 80 anos (1945- 2025), no auditório do Centro de Formação do Educador – CEFE de São José dos Campos.
Estiveram presentes na apresentação musical o Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Augusto Fonseca Neubert; o Vice-Diretor do DCTA, Major-Brigadeiro Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti; o Reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Professor Doutor Antonio Guilherme de Arruda Lorenzi; o Diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Brigadeiro do Ar Jorge Marques de Campos Junior; o Chefe do Subdepartamento Técnico do DCTA, Brigadeiro do Ar Eduardo Alexandre Bacelar, além dos Comandantes, Chefes, Diretores das Organizações Militares Guarnição de Aeronáutica de São José dos Campos (GUARNAE-SJ), a Prefeita de Aeronáutica de São José dos Campos e o Graduado-Master da GUARNAE-SJ Também compareceram os apoiadores do evento: o Secretário-Adjunto de Proteção ao Cidadão (SEPAC), Coronel Luiz Félix de Souza Jr., e o vereador Cláudio Apolinário, ambos representando a Prefeitura Municipal de São José dos Campos; o Presidente da Associação Desportiva Classista dos Servidores Civis e Militares do Centro Técnico Aeroespacial (ADCCTA), Robson Rodolfo Gervásio, e o representante da SJK Airport.

O concerto apresentou ao público por uma verdadeira travessia sonora, em homenagem aos soldados brasileiros que lutaram na Segunda Guerra Mundial e retornaram vitoriosos em 1945.
O espetáculo celebrou os 80 anos do fim da guerra, evocando, por meio da música, a coragem, a saudade, a esperança e a brasilidade que marcaram aquele período histórico. O som que outrora ecoava dos motores de guerra deu lugar ao silêncio da paz, simbolizando o orgulho da missão cumprida e as marcas deixadas pela experiência.
Fonte: DCTA, por Ten Alessandra Borges
Foto: PASJ, por Ten Daniela Camargos
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O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) realizou, no período de 27 outubro a 14 novembro de 2025, na Base Aérea de Natal (BANT), a Avaliação Operacional Contratual (AVOP) da aeronave H-125.
A Avaliação Operacional (AVOP) foi coordenada pela Gerência Técnica do Projeto TH-X do DCTA, com planejamento e execução das atividades conduzidas pelo Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV).
A operação contou com a participação de representantes da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Comando de Preparo (COMPREP), Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), HELIBRAS, tripulações do 1º/11º Grupo de Aviação e das equipagens de ensaios em voo do IPEV, que contribuíram diretamente para o sucesso da missão.
Segundo o Gerente Técnico do Projeto TH-X, o Coronel Aviador Alexandre Cantaluppi Silvestri de Freitas, a Avaliação Operacional da aeronave H-125 teve o objetivo de verificar, em solo e em voo, o cumprimento dos requisitos contratuais e avaliar sua adequabilidade para a formação dos novos de pilotos de helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB).
A parceria ao longo dos anos com o IPEV tem sido fundamental, pois os pareceres técnicos do Instituto nos orientam à exploração adequada das capacidades ofertadas pela aeronave. Tal condição pode ser traduzida em um ganho expressivo para a aviação de Asas Rotativas, que passa a contar com uma máquina moderna, capaz de elevar a qualidade da instrução aérea, aproximando o que é ensinado ao que é realizado pelas Unidades Aéreas da FAB, destacou o Comandante do 1º/11º Grupo de Aviação, Tenente-Coronel Aviador Eduardo Alexandre Costa.
A condução dos ensaios pelo IPEV foi fundamental para garantir que as aeronaves atendam aos padrões reais de desempenho, segurança e eficácia operacional exigidos pela FAB, complementou o Diretor do IPEV, Coronel Aviador Rodolfo dos Santos Sampaio.
A implementação da aeronave H-125 no 1º/11º GAv visa adaptar a instrução básica de helicópteros às novas funcionalidades tecnológicas empregadas nos esquadrões operacionais, como o monitoramento digital dos parâmetros de voo, maior capacidade de carga, maior margem de potência, utilização de Night Vision Goggles (NVG), utilização de sistemas de piloto automático (PA), entre outras.
O H-125 é equipado com o motor Turbomeca Arriel 2D, controlado por FADEC de duplo canal, que garante o gerenciamento eletrônico de combustível. O helicóptero possui um peso máximo de decolagem de 2.250 kgf com carga interna e 2.800 kgf com carga externa.
A cabine possui duplo comando e é equipada com um painel de aviônicos composto pelo sistema Garmin G500 TXi, que integra informações de voo, navegação e tráfego aéreo, compatível com a utilização de NVG.
A aeronave conta ainda com o piloto automático de três eixos GFC 600H, capaz de manter altitude, velocidade e atitude.
Fonte: IPEV, por Cel Av Mota
Foto: IPEV, por Sgt Shimada
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O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) recebeu, nesta quarta-feira (6 de novembro), a astronauta americana Pamela Ann Melroy e o cosmonauta russo Aleksandr Pavlovich Aleksandrov para uma palestra e troca de experiências com estudantes de graduação e parte do efetivo do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). A atividade foi organizada pela Association of Space Explorers (ASE) e integra a programação do 36º Planetary Congress, realizado pela primeira vez no Brasil.
A ASE é a única associação internacional composta exclusivamente por astronautas e cosmonautas que completaram pelo menos uma órbita ao redor da Terra. Entre suas ações, destaca-se o Community Day, iniciativa que promove imersão, aprendizado e conexão entre exploradores espaciais e a comunidade. Durante essa jornada, os astronautas visitam escolas, universidades, centros de pesquisa e polos de tecnologia em todo o país, compartilhando suas experiências e inspirando jovens a seguir carreiras nas áreas de ciência, engenharia e inovação.
No ITA, mais de 400 pessoas acompanharam as palestras realizadas no Auditório Lacaz Netto. Os convidados relataram suas experiências a bordo de missões espaciais que, somadas, totalizam mais de 300 dias no espaço. Ao final, os alunos tiveram a oportunidade de fazer perguntas e registrar o momento com fotos ao lado dos astronautas.
O Reitor do ITA acompanhou o evento e entregou uma homenagem aos visitantes, agradecendo pela oportunidade de compartilhar “essa experiência única, que nos lembra de não focarmos nos limites que são apresentados, mas sim nas possibilidades de chegar cada vez mais longe, na fronteira do conhecimento”.
“O ITA foi concebido pelo Marechal do Ar Casimiro Montenegro Filho para impulsionar o desenvolvimento de tecnologia, ciência e educação que colocam o Brasil em posição de pioneirismo mundial. É uma honra receber nomes que participaram de momentos históricos da humanidade e que puderam inspirar ainda mais nossos estudantes”, completou.
Astronautas
Embora os termos astronauta e cosmonauta sejam distintos, ambos designam a mesma profissão. A diferença está na origem: “astronauta” é utilizado mais frequentemente pelos Estados Unidos e pela NASA, enquanto “cosmonauta” é o termo adotado pela Rússia.
Pamela Ann Melroy nasceu em 17 de setembro de 1961. É oficial aposentada da Força Aérea dos Estados Unidos e astronauta da NASA, atualmente atuando como vice-administradora da agência. Ela serviu como piloto nas missões STS-92 e STS-112, e comandou a STS-120, antes de deixar a NASA em 2009. Posteriormente, foi vice-gerente do Programa de Iniciativas de Exploração Espacial da Lockheed Martin e, em 2011, ingressou na Administração Federal de Aviação (FAA), onde atuou como consultora técnica sênior e diretora de operações de campo do Escritório de Transporte Espacial Comercial.
Aleksandr Pavlovich Aleksandrov nasceu em 20 de fevereiro de 1943. É ex-cosmonauta soviético e foi condecorado duas vezes como Herói da União Soviética. Participou das missões Soyuz T-9, Soyuz TM-3 e Salyut 7 PE-2.
Fonte: ITA, por Ten Leonardo
Foto: DCTA, por Ten Alessandra Borges
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No dia 06 de novembro de 2025, o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Organização Militar subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), realizou o ensaio operacional do motor foguete S31, mais um passo importante no desenvolvimento de tecnologias nacionais voltadas ao Programa Espacial Brasileiro (PEB).
Desenvolvido e produzido pelo próprio IAE, o motor S31 compõe o primeiro estágio do Veículo de Sondagem VSB-30, utilizado em missões científicas e tecnológicas em parceria com instituições nacionais e internacionais.
O evento contou com a presença do Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Ricardo Augusto Fonseca Neubert, e do Vice-Diretor do DCTA, Major-Brigadeiro Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, que foram recebidos pelo Diretor do IAE, Brigadeiro do Ar Jorge Marques de Campos Junior.
A operação envolveu equipes multidisciplinares do DCTA e do IAE, que puderam reciclar conhecimentos e treinar procedimentos essenciais às atividades conduzidas nos centros de lançamento. O exercício também reforçou o compromisso da Instituição com a inovação, a segurança e o desenvolvimento sustentável de tecnologias aeroespaciais.
Durante a atividade, o Tenente-Brigadeiro Neubert destacou a importância estratégica do ensaio operacional: “O teste realizado nesta data reafirma a capacidade da Força Aérea Brasileira (FAB) em prosseguir firme no desenvolvimento do VLM-1 e garantir o acesso autônomo ao espaço”.
O Diretor do IAE ressaltou o comprometimento das equipes envolvidas, a dedicação e o espírito de colaboração que tornaram o evento possível: “O sucesso desta operação é resultado do profissionalismo e da dedicação de todos que contribuíram para o cumprimento eficaz da missão”. 
Durante o ensaio, foram testados o Dispositivo Mecânico de Segurança Eletrônico (DMS-e), o novo Ignitor Pirogênico, e outros procedimentos que buscam validar o processo de desenvolvimento nas futuras operações. Todos os testes atenderam plenamente às expectativas técnicas e de segurança.
O êxito do ensaio representou mais um marco na trajetória do PEB, reforçando o papel do IAE e do DCTA como pilares do avanço científico e tecnológico nacional no setor aeroespacial.
Fonte: IAE, por TC Conrado
Foto: IAE, por Sgt Frutuoso e Sc Angelo
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